EXCLUSIVO | A 
DOENÇA ainda é considerada endêmica no Brasil, ou seja, ainda ocorre com
 frequência dentro do território nacional. Mas não se trata de uma 
novidade no mundo. Na verdade, a Cinomose foi registrada pela primeira 
vez há mais de cem anos. Foi o veterinário francês Henri Carré que em 
1905 descobriu que a Cinomose é uma virose que atinge várias famílias de
 Canideos (cães), furões, doninhas, guaxinins, gambás, hienas, quatis, 
leões marinhos, focas, morsas e até alguns felinos – exceto o gato 
doméstico.
PELA grande extensão de raças vítimas deste vírus, a doença não foi 
extinta nem mesmo em países chamados de primeiro mundo. Nos Estados 
Unidos, por exemplo, a doença é considerada controlada em animais 
domésticos, embora ainda seja encontrada ainda em animais silvestres.
NO BRASIL o grande problema são os cães de rua ou que vivem em 
regiões muito carentes. “As campanhas de vacinação públicas não oferecem
 essa vacina gratuitamente e assim a população mais carente normalmente 
encontra dificuldade em vacinar os seus cães fazendo com que a doença 
permaneça no ambiente”, explica o diretor clínico e médico veterinário 
do Hospital Veterinário Pet Care Marcelo Quinzani.
PRINCIPAIS sintomas
OS EFEITOS do vírus da Cinomose sobre o cão são devastadores. O 
veterinário explica que após a exposição ao vírus, o animal passa a 
desenvolver febre e diminuição das células de defesa do organismo. 
“Depois disso, o vírus caminha pelos gânglios e vias linfáticas e atinge
 o sistema respiratório, gastrointestinal, urogenital e sistema nervoso 
central”, complementa.
PARA O dono, os primeiros sintomas visíveis são uma febre insistente 
por até 6 dias, sinais de apatia, depressão e perda de apetite. Uma 
diarréia leve também é comum, mas raramente chama a atenção do dono.
SINTOMAS secundários e terciários
A SEGUNDA etapa da doença é no sistema respiratório. É neste momento 
que surge a conjuntivite e secreções purulentas nos olhos e nariz. 
“Nesse período pode desenvolver tosse e novamente febre”, relata o 
veterinário do Hospital Pet Care. “Depois disso o vírus continuando sua 
migração via sistema linfático e atinge o sistema nervoso central”. 
Muitas vezes, é só neste momento que os donos do cachorro percebem que 
há algo errado com o bicho.
JÁ OS sinais neurológicos como uma depressão, cefaléia e até 
convulsões e movimentos musculares involuntários são facilmente 
percebidos pelo dono. Há ainda sintomas que parecem não ter ligação com a
 doença, como o endurecimento das almofadinhas das patas e a superfície 
do nariz que fica mais rígida e grossa. E dependendo da idade do animal,
 até mesmo o esmalte dos dentes pode ficar manchado.
QUER saber como se dá a transmissão da Cinomose, como prevenir a 
doença ou ainda se há tratamento? Então não deixe de conferir o segundo 
post da série sobre a Cinomose com o diretor clínico e médico 
veterinário do Hospital Veterinário Pet Care  Marcelo Quinzani que será 
publicado em breve aqui no CaninaBlog 
Fonte: (http://caninablog.wordpress.com/2012/03/21/cinomose-primeiros-sintomas/)


 
Atenção!
ResponderExcluirEu tratei o meu cachorro de cinomose com Vitamina A e levando ao veterinário para dar antibióticos e baixar a febre. Com febre os cachorros se recusam a comer. As informações abaixo vem da wikipedia, que diz que de acordo com um artigo científico o tratamento com a Vitamina A funcionou em 100% dos casos. Ainda a wiki, diz que a dosagem suportada por cachorros de Vitamina A seria de 300.000 UI/kg, o meu cachorro tem 20 kg e eu dei mais ou menos 300.000 UI por dia, em comprimidos de 50.000 UI cada, por 1 mês, levando para o veterinário para tratar os outros sintomas, funcionou para o meu cão. Segue as informações:
"A primeira constatação foi quando a indução de altos níveis séricos de Vitamina A, que é um tratamento ostensivamente utilizado para tratamento de sarampo, produziu um efeito de 100% de cura em animais experimentalmente infectados. O grupo que não recebeu a suplementação todo veio a óbito."
"A constatação da eficácia da Vitamina A no tratamento da cinomose encontra nos carnívoros, especialmente nos cães, um aliado excepcional, que é sua capacidade de conversão da Vitamina A em ésteres não tóxicos. Para os cães em especial existe um valor de referência para mensurar o risco da hipervitaminose, um estudo realizado nos Estados Unidos constatou que é preciso uma dosagem de 300.000 UI/kg diária, durante trinta dias, para que os primeiros sinais de hipervitaminose apareçam; e é preciso sessenta dias de ingestão dessa dosagem para levar o animal a óbito."