EXCLUSIVO | NO SEGUNDO post da série publicada no CaninaBlog,
o diretor clínico e médico veterinário do Hospital Veterinário Pet
Care Marcelo Quinzani tira as principais dúvidas sobre a Cinomose. Saiba
tudo sobre esta virose que atinge não só os cachorros domésticos, mas
toda a família de Canideos e animais silvestres como furões, doninhas,
guaxinins, gambás e até alguns felinos – exceto o gato doméstico.
COMO um cachorro adquire a doença?
PELO contato direto com animais infectados que passam a eliminar o
vírus nas secreções, como saliva, secreção ocular e nasal, na urina e
nas fezes.
COMO prevenir a doença?
O MÉTODO mais eficiente de prevenir a doença é com a vacinação que
deve se iniciar com 35 a 45 dias de idade e depois com reforços anuais.
Assim como evitar que o animal tenha contato com animais de origem
desconhecida, quer sejam cães de rua ou outros animais silvestres como
guaxinins, gambás e felinos.
CADELAS infectadas podem transmitir para os filhotes?
A INFECÇÃO intra uterina é considerada rara, mas pode ocorrer nas
cadelas que não possuem anticorpos contra a doença (nunca vacinadas),
podendo levar ao aborto ou neonatos infectados que passam a desenvolver a
doença com 4 a 6 semanas de vida. O mais comum é a cadela vacinada ou
com anticorpos, passar os anticorpos que possui contra a doença por via
mamária (pela ingestão do colostro pelos filhotes que ocorre nas
primeiras horas de vida) e esses anticorpos vão proteger os filhotes
até 35 a 45 dias de idade, quando o número de anticorpos começa a
diminuir. Por isso o início da vacinação ocorre nessa idade.
EXISTE tratamento ou cura?
INFELIZMENTE, o tratamento se restringe aos sinais secundários
associados a doença, como pneumonia, infecções oportunistas, vômitos e
diarréias. Além do controle da dor e das convulsões. Não existe
tratamento curativo e contamos somente com a imunidade do animal e do
tratamento de suporte para enfrentar a doença.
QUANDO sacrificar se torna a única alternativa?
NORMALMENTE, quando esgotados todos os recursos terapêuticos e quando
a doença compromete a qualidade de vida do paciente sem chance de
recuperação. Associado a isso, temos que considerar o risco desse animal
doente e sem chance de cura estar espalhando o vírus no ambiente e
contaminando outros animais.
Fonte: http://caninablog.wordpress.com/2012/03/29/cinomose-transmissao-prevencao-e-tratamento/
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